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O TETO SUSPENSO DO FUTURO


( Pescara Poesia del Mediterraneo :22/23 Maggio 09)

Reduzir tudo ao nada para reconstruir todo o universo de maneira diferente é a estratégia do poeta.
Ser ou não ser poeta eis a questão! Entre Poesia e Linguagem há alguma coisa que eu não entendo.
É o estilo. É um mundo pequeno. Está chovendo em todo o país junto ao botton do meu coração.Eu sou jornalista de profissão, poeta por natureza, difícilmente, algo de cultura. Eu amo escrever em árabe, inglês, francês, espanhol, português, italiano, russo e raramente em sueco. É fácil aprender. Desde a idade dos onze anos sou obsecado por línguas. Eu amo sair e descobrir outros que não sejam eu através do mundo com suas outras chaves. Eu lembro que terminei com o aprendizado do dicionário de francês em três meses. É pura loucura! Eu sei que isso é assim. Tudo parecia errado, como meu professor em vez de considerar esse conhecimento da língua como algo rico e novo. Eu fiquei decepcionado com ele, porque eu tenho zero dele na escrita.
Eu sempre fui curioso em caminhar, constantemente, de cidade em cidade pois, eu posso estar em dois
lugares ou mais de uma vez só. O poeta não é igual aos outros. Seus dedos se cobrem de tinta: ele escreve, mas, o que ele joga? Não tem necessidade de agradar ninguém, exceto ele, mas,pode fazer alguma coisa: escrever e sorrir esse é o seu jeito. A exceção à regra comprova. Em outras palavras, a linguagem esconde o poeta. O poeta oculta, abertamente, suas chaves, suas palavras. Através do buraco da fechadura eu vejo esse rasgo em mil lugares. Como poetizar esse novo mundo dos detritos? Como reciclar esse velho ruído e a traição dessas milhares de faces? Com qual estilo poético? Só um milagre ou um feliz e sugestivo estilo pode aliviar um pouco o coração partido de um alienado leitor. O leitor? Eu tenho que esperar por ele. Mas, de onde vem esta alienação ? Em todo lugar que voce olha há pobreza, um jardim alimentado pela globalização de todos os dias e, também, pela linguagem.
É o mínimo, eu agir como um poeta, escrevo em ritmo acelerado até a exaustão do corpo, assim, apodreceria a maçã de Newton, detalhe menor a uma criança prodígio. Não há necessidade de gritar porque a poesia ela própria é seu múrmurio, sopro. A única coisa interessante na poesia é a linguagem.
Enquanto escrita eu me interesso pelo estilo poético. A linguagem tem prioridade, o sentimento fica em segundo lugar. O que eu posso escrever então? Mas, com todos os problemas que eu tenho, escrevo. No estado em que me encontro eu não sei onde ir, mas eu escrevo. Sob efeito contrastante ou sob efeito borboleta a pena me escreve, felizmente, com seu corpo cheio de tinta. A lâmpada precisa de nova bateria. O poema precisa de muita paciência, de muito silencio e eu preciso dizer mais. Mas, como retirar mais da linguagem? A partir desse angulo, no momento como este, sob a chuva e as leis de ozonio ao mesmo tempo, perante os olhos de águia, eu preciso de ar fresco para respirar o chilrear de um pássaro e do segredo da madrugada. Hoje a realidade virtual é um problema! Isto me surpreende, eu devo confessar. A poesia tornou-se alguma coisa de luxo. Belas palavras não interessam a ninguém exceto a alguns órfãos do mapa. Só a libido da globalização domina. É tempo de strip-tease diante dos olhos da Webcam. É uma realidade atroz que destrói a alma, o coração, a calma, o equilíbrio, o sentimento, a confiança, a auto estima pouco a pouco. O que eu vou fazer com minhas belas palavras? Está chovendo por todo o país e bem junto ao botão do meu coração. Entre Poesia e Linguagem há algo que eu não entendo. É o labirinto, o teto suspenso do futuro. Muito obrigado!

Texto original



1-

Point of View

Poetry and Language



- The roof of the future By Youssef Rzouga – Tunisia



To reduce the whole to nothing and to rebuild the whole universe differently, it is the strategy of the poet.
To be poet or not to be, that’s the question!
Between Poetry and Language, there’s something I don’t understand.
It is the style.
***
It’s a small world !
It’s raining all over the country, at the bottom of my heart.
I’m a journalist by profession, poet by nature, hardly anything by culture.
I love to write in Arabic, English, French, Spanish, Portuguese, Italian, Russian and rarely in Swedish. It’s easy to learn. From the age of eleven, I’m obsessed with languages. I love going off to explore somebody other than me throughout the world and through the other keys.
I recall that I’d just finished with learning a frensh dictionary, in a tree months.It’s sheer madness! I know it but that’s the way it is. Everything I did seemed to go wrong , my teacher, instead of regarding this knowledge of language as something new or rich , I was very disappointed in him, because I got zero from him in writing.
I am always curious to go, constanly, from town to town. I can be in two places or more at once.
The poet isn’t like others. His fingers are covered with ink: He writes, but what’s he playing at? there’s no pleasing him.
Nobody except him, can make something : to write and to laugh one’s own way, that’s the way he is. The exception proves the rule, in other words. The language hides the poet. The poet hides, openly, his keys, his very words.
Trough the keyhole, I watch this map torn in thousand pieces
How to poetize this new world of refuse? how to recycle this odd noise and this treason of miles faces?
by which poetic style?
Only a miracle and / or a happy and suggestive style can relieve a little the heart broken or stereotyped of an alienated reader.
The reader ? I have to wait for him .
But where does this alienation come from ?
Everywhere you look there is poverty; un garden overgrown with globalizations , the everyday language too.
It’s the least, I can do as a poet: I write the accelerated rhythm of the exhausted body, the rotted apple of Newton, the small details of a child prodigy.
There is no need to shout because poetry’s murmur itself.
The only interesting thing in this poetry is the language.
While writing, I’m very interested in poetry style. The language have priority , the sense, takes second place.
What can I write?
With all the problems I have, I write.
In the state I’m in, I don’t know where to go but I write.
Under the contrasting effect or under the butterfly effect, the pen I’m writing fortunately with, is full with ink and corpses
The torch needs a new battery. The poem needs a lot of patience, a lot of silence, need I say more?
But how to take full advantage of language ?
From that angle, at time like this, in the rain and under the ozone layer at the same time, before eagle’s eyes, I need some fresh air in order to breathe the chirp of a bird and the secret of the dawn.
Today’s virtual reality, it’s such a problem !. This surprises me, I must confess.
Poetry became something of luxury. The fine words do not interest anybody except some orphans of the map. Only the globalized libido which dominates. It is the time of the striptease before webcam’s eyes. It is an atrocious reality which destroys the soul, the heart, the calm, the balance, the sense, the confidence, the sky, the poetic glance. Only the virtual image dominates.The language isolates oneself little by little. the poet too. What am I going to do with my fine words?
It’s raining all over the country, at the bottom of my heart.
Between Poetry and Language, there’s something I don’t understand.
It is the labyrinth, the roof of the future.Thank you very much!

2-

Point de vue

La Poésie et la langue



- C’est l’époque du striptease sous les yeux d’un webcam > Par : Youssef Rzouga



Réduire tout à néant et redire différemment tout l’univers, c’est la stratégie du poète .
Etre poète ou ne pas être, c’est ça la question!
Entre Poésie et Langue, il y a quelque chose que je ne comprends pas.
C’est le style.
***
Comme le monde est petit!
Il pleut dans tout le pays, au fond de mon c½ur.
J’exerce le métier de journaliste , suis poète par nature et presque rien par culture.
J’aime écrire en arabe, anglais, français, espagnol, portugais, italien, russe et rarement en suédois. Ça s’apprend facilement. Depuis l’âge de onze ans, je suis obsédé pas les langues. J’aime aller à la découverte de quelqu’un d’autre que moi à travers le monde et par l’intermédiaire d’autres clefs.
Il me souvient que je venais de terminer par apprendre un dictionnaire de français, en trois mois. C’est de la folie pure. Je le sais mais c’est comme ça.
Tout ce que je faisais semblait voué à l’échec. Mon professeur, au lieu de considérer ce bagage de langue, comme quelque chose de neuf ou de riche, m’a beaucoup déçu car j’ai obtenu zéro de lui, en rédaction.
Je suis toujours curieux d’errer, sans cesse, de ville en ville. Je peux être à deux endroits ou plus à la fois.
Le poète n’est pas comme les autres. Il a les doigts pleins d’encre. Il écrit, mais à quoi il joue ?. Il n’est jamais satisfait.
Personne sauf lui, peut faire quelque chose: écrire et rire à sa manière. C’est sa manière d’être. C’est l’exception qui confirme la règle. Autrement dit, la langue cache le poète. Le poète cache, sans se cacher, ses clefs, ses propres paroles.
Par le trou de la serrure, je guette cette carte déchirée en mille morceaux.
Comment poétiser ce nouveau monde d’ordures? comment recycler ce bruit bizarre et cette trahison de mille facettes ?.
Par quel style poétique?
Seul un miracle et / ou un style heureux et suggestif peut soulager un peu l'âme brisé ou stéréotypé d’un lecteur aliéné.
Le lecteur? je suis condamné à l’attendre.
Mais d’où vient cette aliénation?
De quelque côté que l’on se tourne, on voit la misère,un jardin envahi par les mondialisations, ainsi que la langue quotidienne
De ma part et en tant que poète, c'est la moindre des choses : j’écris le rythme accéléré du corps épuisé, la pomme pourrie de Newton, les petits détails d’un enfant prodige.
Inutile de crier car la poésie est le murmure même.
Tout ce qu’il y a d’intéressant dans cette poésie, c’est la langue.
Tout en écrivant, c’est le style de poésie que m’intéresse beaucoup. La langue est prioritaire, le sens, ça passe après.
Comment écrire?
Avec tous les ennuis que j’ai, j’écris.
Dans l’état où je suis, je ne sais pas où aller mais j’écris.
Sous l’effet de contraste ou sous l’effet papillon, le stylo avec lequel j’écris heureusement est plein d’encre et de cadavres.
La lampe a besoin d’une nouvelle pile. Le poème demande beaucoup de patience, beaucoup de silence, ai-je besoin d’en dire plus ?
Mais comment profiter pleinement de la langue ?
Sous cet angle, dans un temps pareil, sous la pluie et la couche d’ozone en même temps, sous les yeux de l’aigle, j’ai besoin d’oxygène afin de respirer le gazouillement d’un oiseau et le secret de l’aube..
La réalité virtuelle d’aujourd’hui, c’est tout un problème !. Ceci me surprend, je l’avoue.
La poésie est devenue quelque chose de luxe. Les belles paroles n’intéressent personne excepté quelques orphelins de la carte. Seule la libido globalisée qui domine . c’est l’époque du striptease sous les yeux d’un webcam. C’est une réalité atroce qui détruit l’âme, le c½ur, le calme, l’équilibre, le sens, la confiance, le ciel, le regard poétique. Seule l’image virtuelle domine. La langue s’isole peu à peu . le poète aussi. Qu’est-ce que je vais faire de mes belles paroles?
Il pleut dans tout le pays, au fond de mon c½ur.
Entre Poésie et Langue, il y a quelque chose que je ne comprends pas.
C’est le labyrinthe, le toit de l’avenir. Merci beaucoup !

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Tag der Veröffentlichung: 07.11.2010

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