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VIAGEM
SEM REGRESSO

Numa Igreja do Sul do Tirol, no norte de Itália, numa parede baixa, estão colocadas quatro caveiras. Sobre elas está um letreiro em que estão escritas as palavras, “Quem era o louco? Quem era o sábio? Quem era o pedinte? Quem era o imperador?” O poder e a riqueza do imperador já lá não estavam para nos darem um indicio da sua identidade. Talvez a caveira do pedinte esteja mesmo ao lado da sua, mas de igual modo, a pobreza do pedinte, os andrajos e o estômago a roncar de fome já lá não estavam para atestar a sua identidade. Talvez devêssemos erguer um segundo letreiro com as palavras “A morte tornou-os iguais!” Mas será realmente este o caso?

Ao contrário das estratégias de “marketing” que rotulam certas classes de clientes, a morte não é, certamente, respeitadora das pessoas; ninguém lhe consegue escapar em razão da distinção de classes. Não admira, portanto, que muitas pessoas tenham parado para reflectir profundamente sobre isto, quer sejam filósofos, poetas, políticos, desportistas, actores, analfabetos, quer laureados com o Prémio Nobel. Os antigos egípcios eram particularmente assíduos; as Pirâmides de Gizé são os maiores monumentos comemorativos da morte que existem no mundo. Mas tal esforço humano tem realmente algum valor? Nas palavras do poeta alemão Emanuel Geibel “A vida é um eterno enigma, a morte um mistério eterno.” Das numerosas tentativas para compreender o significado da morte, a teoria da evolução é inegavelmente a mais largamente famosa.

A MORTE NA VISÃO
MUNDANA DA EVOLUÇÃO

A morte está profundamente

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Tag der Veröffentlichung: 05.08.2018

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Numa Igreja do Sul do Tirol, no norte de Itália, numa parede baixa, estão colocadas quatro caveiras. Sobre elas está um letreiro em que estão escritas as palavras, “Quem era o louco? Quem era o sábio? Quem era o pedinte? Quem era o imperador?” O poder e a riqueza do imperador já lá não estavam para nos darem um indicio da sua identidade. Talvez a caveira do pedinte esteja mesmo ao lado da sua, mas de igual modo, a pobreza do pedinte, os andrajos e o estômago a roncar de fome já lá não estavam para atestar a sua identidade. Talvez devêssemos erguer um segundo letreiro com as palavras “A morte tornou-os iguais!” Mas será realmente este o caso?...

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